Um dia, um bezerro precisou atravessar a floresta virgem para voltar a seu pasto. Sendo um animal irracional, abriu uma trilha tortuosa, cheia de curvas, subindo e descendo colinas. No dia seguinte, um cão que passava por ali usou essa trilha para atravessar a floresta. Depois foi a vez de um carneiro, líder de um rebanho, que fez seus companheiros seguirem pela trilha torta. Mais tarde, os homens começaram a usar esse caminho: entravam e saiam, viravam à esquerda e à direita, abaixando-se, desviando-se de obstáculos, reclamando e praguejando, até com razão, de caminhos tão mal traçados. Mas não fizeram nada para mudar a trilha.
Esta acabou virando uma estradinha onde os pobres animais se esfalfavam sob pesadas cargas, sendo obrigados a percorrer em três horas uma distância que poderia ser vencida em uma, se a trilha não tivesse sido aberta por um bezerro.
Muitos anos se passaram. A estradinha tornou-se o principal acesso de um vilarejo, que depois se tornou uma grande cidade e parte desse trajeto do bezerro se transformou numa grande avenida de centro nervoso da grande metrópole. Por ela passaram a transitar diariamente milhares de pessoas, seguindo a antiga trilha do bezerro, porque ninguém teve a iniciativa de transformar este caminho já conhecido.
Os homens têm a tendência de seguir como cegos por trilhas feitas por pessoas inexperientes, e se esforçam de sol a sol a repetir o que os outros já fizeram. Contudo a velha e sábia floresta ria daquelas pessoas que percorriam aquela trilha, como se fosse um caminho único... Sem se atrever a mudá-lo.
Muitas vezes aqueles que buscam outros caminhos, outras alternativas, são chamados de chatos, metidos e ousados, porque buscam outras formas de fazer a mesma coisa. Quando lhes dizem que devem seguir aquele caminho por onde todos estão indo, preferem optar por um novo caminho.
Em tudo, devemos sempre seguir a orientação de Deus. Buscando n’Ele a orientação de qual caminho seguir, e superar novos desafios.
A propósito, qual é o seu caminho? Você segue a quem?
“Nunca ande apenas pelo caminho traçado, pois ele conduz, somente, até onde os outros foram” – Alexander Graham Bell
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