sexta-feira, 19 de março de 2010

Contos & Fábulas

As Rãs que procuravam Água

Como havia secado o lago em que moravam, duas rãs andavam a procura de outro lago quando encontraram um poço profundo. Assim que o viram, uma delas disse:

- Hei, amiga! Vamos descer logo e viver neste poço!

A outra, porém, parou para refletir um pouco e disse:

- E se a água do poço secar, como poderemos sair dele?

MORAL: Não é prudente aceitar, sem refletir, tudo o que nos dizem.

 

As Vizinhas Rãs

Duas rãs eram vizinhas: uma morava numa lagoa afastada da estrada enquanto a outra morava na estrada, dentro de uma pequena poça de água.

A da lagoa logo aconselhou sua vizinha a ir morar perto dela para que pudesse ter uma vida melhor, mais segura. Mas a outra não se deixou persuadir, alegando ser difícil sair do lugar a que estava habituada. Certo dia, porém, ela foi esmagada por um carro que por ali passava.

MORAL: Assim também entre os homens: os que cultivam maus hábitos antes morrem do que se emendam.

 

O Astrônomo

Um astrônomo tinha o hábito de sair todas as noites para observar os astros. Certa noite, vagando pelos arredores de sua casa, estando totalmente absorvido pela contemplação do céu, caiu dentro de um poço. Um transeunte, ouvindo seus gemidos e gritos, aproximou-se e, quando soube do ocorrido, disse:

- Oh, amigo! Tentando ver o que há no céu, você não vê o que está na terra!

MORAL: Esta fábula se aplica àqueles que se vangloriam de fatos extraordinários, mas são incapazes de se conduzir diante dos fatos mais comuns da vida.

O Homem e a Raposa

Com raiva de uma raposa que o prejudicava, certo homem, desejoso de vingança, resolveu capturá-la. Depois, amarrou à sua cauda um trapo embebido em óleo e ateou-lhe fogo. Um deus, porém, guiou a tal raposa em chamas até os campos do mesmo homem, o que acabou por incendiar toda a sua plantação.

Como era tempo de colheita, e o homem a tudo observava, lamentou não ter conseguido colher absolutamente nada, pois, com o incêndio, perdera tudo.

MORAL: Muitas vezes, por causa da cólera, os irascíveis tomam um grande prejuízo. Por isso, é preciso ser indulgente, nunca permitindo que a raiva o guie.

“Lembre-se, quando estiver com raiva, de nada dizer ou fazer até que tenha repetido para si próprio todas as letras do alfabeto”.
Plutarco

Sirva seus pais, filhos, mulher ou marido da melhor maneira possível. Mas, lembre-se sempre de que, na verdade, não lhe pertencem.
Ninguém é dono do outro. Pensar, sentir e agir dessa forma libera-nos totalmente.

 

Quando surgirem dificuldades em sua vida, não fique atemorizado! Lembre-se que todo ser humano possui, dentro de si, um grande potencial, diante do qual nada é impossível.

Esse potencial está na Providência Divina, que se encontra dentro do nosso ser, e que está sempre pronta a nos auxiliar.

 


Quando uma pessoa é completamente dependente de outra para sentir entusiasmo, perderá a capacidade de agir por si própria: isto é péssimo.


Se realmente entendemos o problema, a resposta virá dele, porque a resposta não está separada do problema.

Krishnamurti


Do início da era cristã, chegam-nos representações do pavão pisando e dominando o globo terrestre, enquanto abre completamente sua magnífica cauda.

Simbolizam a vitória sobre o existir terrestre, a imortalidade obtida por transformamos dificuldades em olhos vigilantes, pois a cauda pavonis é, no simbolismo do trabalho interior, o signo visual do processo de transmutação de substâncias inferiores em superiores.

Ela é formada por muitos olhos. Só tendo muitos olhos conseguimos transformar as condições que nos cercam.


Qualquer que seja a sua posição na vida, a condição básica para alcançar o sucesso, ser útil e progredir é aprender a focar o mental e, ao mesmo tempo, cultivar a calma e o relaxamento.

Por maior que seja a dificuldade a enfrentar, será resolvida diante de um mental concentrado e um coração calmo.


Alegria é força! Um coração feliz é um poderoso remédio. Por isso despertemos a alegria nas pessoas e seus males serão curados.


O estado de serenidade não é um estado de indolência passiva.
Todas as atividades mundanas, que habitualmente exigem esforços, são realizadas com a ajuda de uma parte da mente e com intervalos frequentes.

Mas o ato de comunhão com o Eu superior (atma vyavahara), ou calma interior, implica intensa atividade, realizada com toda a mente e sem pausas.

Ramana Maharshi

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