“Salvou os outros, a si mesmo não pode salvar-se. É rei de Israel! Desça da cruz, e creremos nele.” (Mateus 27:42 ARA)
O tal do ser humano é espantoso, mas nem sempre no sentido elogioso. Depois de pelo menos 3 anos pregando e operando maravilhas, fazendo milagres, curas, libertações, até mortos ressuscitaram… Que sinal ainda era este necessário para que cressem. Faz-me pensar que se realmente Jesus descesse da cruz ali na frente deles (aleluia, Ele não o fez!) ainda assim não creriam. Dar-lhe-iam uma surra e o pregariam de volta onde estava dizendo ‘aí é teu lugar’. Não, meus irmãos, ali não é Seu lugar.
Nós não somos tão diferentes dos religiosos da época. Nossa memória é igualmente curta e comprometida, se não comprometedora. Nem sempre nos lembramos do que o Senhor já fez por nós e acabamos pedindo mais e mais e mais sinais. Somos falhos, somos humanos. Somos, naturalmente falando, incuráveis das nossas falhas. O que nos sara e nos transforma é o sangue do Cordeiro Perfeito de Deus, que nos regenera (gera de novo) e isso é 100% sobrenatural. Que bom.
Mas, no meio de tudo isso, estamos em processo de aperfeiçoamento. O que devemos atentar ao extremo é justamente para que não erremos por ficar pedindo para Deus algo que Ele já nos deu. Ele levou sobre si todas as nossas enfermidades…ore para que você tome posse disso.Porque já estamos curados fisicamente, mas isso não podemos mais pedi-lo como um sinal. Podemos pedir convicção e discernimento, mas não podemos pedir como sinais. Podemos clamar por socorro, mas não para que Deus se mostre para que creiamos. Isso tudo já foi feito…existe algo mais a ser feito além de tantos milagres,ensinos e a doação da própria vida?
Devemos trocar estes pedidos de sinais por agradecimentos, repletos de gratidão. Anunciar os feitos do Senhor para que os outros creiam, não pedir mais sinais. Ou isso, ou vamos acabar incorrendo no erro de tentar tirá-lo da cruz, e isso, para nós, seria anular o sacrifício que nos salvou.
“Senhor, é tão bom lembrar todas as maravilhas que o Senhor já fez. Ensina-me a valorizar isso de maneira apropriada. Ajuda-me a ter na memória Teus feitos para que outros possam crer.”
0 comentários:
Postar um comentário