Benjamin Franklin é a pessoa a quem devemos agradecer pela iluminação pública. Ele apresentou a idéia de iluminar as ruas e teve sabedoria para conseguir que esta idéia fosse implementada. E o que fez ele?
Foi aos vereadores e exigiu que as ruas da cidade fossem iluminadas? Não!
Reuniu um grupo de moradores e fez passeata exigindo que as luzes fossem espalhadas pelas ruas? Não!
Na realidade, o que fez foi bastante simples. Toda noite ele iluminava uma lanterna de metal polido e brilhante e a pendurava em uma árvore bem em frente de sua casa. Noite após noite ele repetia isso, iluminando seu pequeno canto do mundo. Logo todos os seus vizinhos começaram a seguir seu exemplo e em pouco tempo toda a cidade estava apreciando os benefícios das luzes nas ruas.
Temos consciência de que vivemos, atualmente, em um mundo onde as trevas estão cada vez mais intensas. A violência, a corrupção, a mentira e o desamor cooperam para que as ruas de nossas vidas estejam cada vez mais escuras. As pessoas não mais se abraçam, os braços têm estado cada vez mais encolhidos e o desamor tem sido regra geral e não exceção.
Queixamo-nos da situação, murmuramos contra a indiferença de nossos governantes e até chegamos a crer que não há nenhuma luz no fim do túnel. E o que temos feito?
Que atitude temos tomado para que as nuvens escuras sejam dissipadas? Acomodamo-nos achando que nada se pode fazer ou alistamo-nos nas fileiras dos que confiam que “tudo é possível ao que crê?”
Não podemos iluminar todo o mundo e nem acabar com as trevas que o envolvem de uma só vez, mas podemos começar acendendo a lanterna brilhante de nossos corações. Quanto mais lanternas espirituais acesas existirem, menos espaço haverá para a escuridão.
Não espere pelo seu irmão ou seu vizinho, comece a iluminar o mundo por você!
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