sexta-feira, 19 de março de 2010

Paulo e suas orações.

Paulo orava apesar de crer que o Espírito intercede por nós.

Orações, súplicas e ações de graças estão presentes em todas as suas cartas.

Chega a falar em “se esforçar nas orações”.

Ele orava porque sabia que Deus ouvia.

Ele orava porque sabia que Deus sabe que não sabemos.

Por isto, ele orava o que queria, mas aguardava o que Deus quisesse.

Por que orar então?

Qual a motivação que Paulo tinha para orar?

Ele orava porque gostava.

Era seu prazer.

Não era um tempo devocional para ele.

Era a vida...respirar, amar, sentir, sofrer, esperar—tudo em Deus.

Ele cria que não estava falando ao vento quando orava.

Para ele orar era real.

Você gosta de falar com quem ama e com quem ama você?

Paulo amava fazer isso.

Quem escrevia tanto para os amigos tinha que falar muito com o Amigo.

Ele encomendava jornadas em oração em seu favor, fazia jejuns e rogava por amigos que estavam sofrendo de males físicos.

Mas como, se ele cria que tudo é Graça?

Para que orar?

Pelo amor de Deus!

Paulo era homem, não era Deus.

Deus não ora.

Deus fala.

Paulo orava.

Ele cria que Deus sabia o que ele queria, embora também soubesse que talvez, ele mesmo, Paulo, não soubesse o que estava de fato pedindo.

Mas Deus sabia.

E ele não temia dizer o que queria porque não temeria o que Deus desejasse.

Isto é fé na soberania de Deus.

Orai sem cessar!—recomendava ele.

E para fazer isso ele não andava de joelhos e nem tentava fazer calos de camelos nas rodilhas dos joelhos para mostrar o quão consagrado ele era a Deus em oração.

Ele orava sem cessar porque seu pensar já era um orar...

Quando acaba a divisão entre pensamento e oração; entre meditação e oração; entre reflexão e oração—então, ora-se sem cessar!

Ora sem cessar é existir conscientemente em Deus.

É não pensar na pessoa de Deus.

Entendeu?

É fazer o processo de pensar, sentir, refletir e meditar, acontecer em Deus.

Muda tudo.

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