Numa determinada localidade havia uma moça muito linda. Dois pretendentes desejavam conquistá-la. Um deles era muito tímido e introvertido, dificilmente falava. Muito menos, em público.
O outro era muito extrovertido. Tinha muitos amigos. Para todos eles, e a todo momento, vivia falando que a moça era maravilhosa, tinha lindos olhos, cabelo, charme, graciosidade e um corpo de rara e encantadora beleza.
Certo dia seus amigos ouviram a notícia de que a linda moça se casaria. Acorreram ao local, para ver o casal e, de modo especial, conhecer a tão linda moça, tantas vezes descrita pelo rapaz.
Ao chegarem no local do casamento, qual não foi a surpresa. Dentre os dois pretendentes, a moça havia escolhido o rapaz tímido.
Então, os amigos do rapaz extrovertido foram pedir-lhe explicações.
“Mas, como é possível que você tenha perdido! Por que é que ela escolheu aquele rapaz tão tímido e o deixou sobrando?”
E o rapaz foi dizendo:
“É! Enquanto eu dizia todas aquelas maravilhas dela para vocês, ele, dizia para ela... E deu no que deu!...”
Como fazem falta na vida familiar expressões de carinho e gestos de amor. Será que são apenas para o tempo de namoro? Quantos se perguntam: “será que ela ainda me ama?” “Ela não manifesta e não diz isso há muito tempo”. Quantos filhos não ouvem dos pais: “Filho, você é muito querido e importante para nós!” “Você é um presente que Deus nos deu”. “Você é muito lindo”. “Eu te amo, muito! Muito, mesmo!”
E entre o casal. Como fazem falta declarações e manifestações de amor e carinho. Se você não disser, pode ser que o outro diga, e você... fique sobrando. Comece... já!
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